CBPM vê potencial no desenvolvimento do Triatlo Moderno, que une natação e o evento combinado de tiro e corrida
A proposta da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) para que o Triatlo Moderno passe a ser considerado um esporte oficial do Pentatlo Moderno foi aprovada com êxito no último Congresso Anual da União Internacional que rege a modalidade, a UIPM. A ideia é que o Triatlo Moderno, que une a natação e o evento combinado de tiro e corrida, passe a ser desenvolvido em todo o mundo. Atualmente, a UIPM além de se responsabilizar pelo Pentatlo Moderno (esgrima, natação, hipismo e combinado) também coordena as atividades do Biatlo Moderno (corrida e natação).
O projeto do Brasil, que teve a adesão imediata da Rússia e da Geórgia na condição de co-proponentes, levou em consideração que, desde 2010, a prova de tiro passou a utilizar a pistola a laser, ao invés do chumbinho, tornando-se capaz, assim, de proporcionar competições em áreas abertas, com custos inferiores para a sua organização. A aprovação da proposta pela Assembleia se deu por maioria significativa.
“O Triatlo Moderno vai se tornar, rapidamente, uma modalidade esportiva que atrairá os mais jovens para o circuito do Pentatlo Moderno, contribuindo para uma maior difusão do esporte”, comemora Helio Meirelles, presidente da CBPM.
Uma das modalidades do Triatlo Moderno que a CBPM considera como mais promissoras refere-se à prova disputada na praia (ou em lagoas), que levou o nome provisório de Beach Triathlon of Pentathlon, o Be ToP. Ao contrário do Pentatlo Moderno, o Be ToP é disputado de forma contínua com os atletas completando quatro voltas no circuito de tiro e corrida.
O percurso começa com um estande de tiro a laser – para o competidor acertar o alvo cinco vezes -, tem um trecho curto para acesso ao mar – onde o atleta nada 100m no formato de “U” invertido – e depois retorna à praia para o competidor correr 800m na areia até alcançar novamente o estande, iniciando-se mais uma volta, totalizando quatro ao todo.
A prova é disputada em eliminatórias, com baterias de seis ou oito atletas, classificando-se os dois melhores de cada uma delas, sucessivamente, até que sejam definidos os seis ou oito finalistas. Uma das características da competição é que o público terá condições de acompanhar o desempenho integral dos atletas, pois o percurso é montado de forma compacta.
“O formato desenhado para ser montado em praias cai como uma luva para o Brasil, tendo em vista o elevadíssimo número de competições de vôlei de praia e do próprio Triatlo olímpico (natação, corrida e ciclismo)”, destaca Helio.
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